terça-feira, 12 de julho de 2016

Ópera Orfeu e Eurídice - Inovação

Inovação é a palavra mais adequada para descrever a Ópera Orfeu e Eurídice que tem sua última récita marcada para hoje às 20h no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Com a composição do alemão Christoph Willibald Gluk (1714-1787), assinatura de Caetano Vilela que é responsável pela concepção, iluminação e encenação, figurinos idealizados por Cássio Brasil, Cenografia de Duda Arruk, coreografia de Tania Nardini e direção musical de Abel Rocha, a obra tem dividido as opiniões da crítica que ora parece embevecida por, enfim, ver uma ópera com frescor e ideias mais contemporâneas, ora apegada ao ideal clássico, onde a forma parece importar mais que o sentido.

Entretanto, pelo simples motivo da Ópera estar em cartaz devemos considerar que um verdadeiro "milagre" aconteceu, já que sua estreia foi adiada por uma semana em virtude da paralisação de todo o corpo artístico da casa, devido ao atrasado do pagamento da última parcela do salário do mês de maio, o que fez com que o processo de montagem do espetáculo sofresse um grande golpe, causando uma certa falta de coesão entre os artistas por algum tempo.



Cena do 2° ato - Reino das Fúrias

Motivo de alegria para toda EEDMO é o fato de que alguns de seus alunos estão presentes em todas as cenas do Ballet.
Mais uma vez a nossa Escola renova sua parceria com o Corpo de Baile da casa e presta um serviço de vital importância e, modéstia parte, grande valor cênico.



Integrantes do ballet junto do Diretor Caetano Vilela e do Maestro Abel Rocha

Os alunos incorporam personagens pouco convencionais nas obras de ballet clássico, como na cena do segundo ato, que começa no reino das "Fúrias", exigindo deles movimentos animalescos e uma interpretação madura.

Luan Limoeiro caracterizado de Fúrias (2° ato)
Foto: Mônica Barbosa

Outro ponto forte do ballet é a "Dança dos Espíritos Abençoados" onde a aluna, do Terceiro Técnico, Amanda Marinho acompanhada do aluno, do Primeiro Médio, João Pedro Monsores encantam o público com um Pas de Deux suave e cativante.


Amanda Marinho e João Pedro Monsores, dançam o Pas de Deux
para Orfeu , vivido por Denise de Freitas




A Ópera se despede hoje, deixando em nossos alunos uma experiência muito rica e a certeza de que nossa Escola oferece as melhores vivências dentro da dança no nosso país.

Luan Limoeiro - 3° Técnico

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