Quando chegamos ao nível profissional, nos deparamos com inúmeras questões: Onde atuar após se formar? Para qual companhia entrar? Onde terá uma vaga pra mim? Questões como estas perseguem os bailarinos desde o inicio de seus estudos.Hoje em dia está ficando cada vez mais difícil conseguir uma vaga em uma grande companhia de ballet, tanto por causa da competição e também por causa da falta de oportunidades, pois existem poucas companhias de repertório, principalmente no Brasil, e muitos bailarinos tem dificuldades financeiras para tentar seguir carreira no exterior. Então como forma de escapar desse problema devemos estar atentos às novas tendências e buscarmos outros meios de expressão profissional no mundo da dança.
Geralmente, de forma involuntária, os bailarinos de dança clássica desconsideram que outras oportunidades possam surgir quando se lançam em busca de somente um objetivo. Por isso se faz necessário estar preparado ao entendimento de que há diversas possibilidades em relação ao ingresso no mundo profissional do ballet.
Entre as várias carreiras profissionais que podem ser seguidas através da dança temos a coreologia. A coreologia, enquanto escrita dos movimentos de uma dança, permite que passos e movimentos do ballet sejam registrados de forma técnica e documentada por meio da grafia. A coreóloga Cristina Cabral é uma das profissionais de bastante expressividade nesta área, onde na Escola de Dança Maria Olenewa ela ensina a matéria, e no corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro tem a oportunidade de exercer seu ofício.
Na foto, a coreóloga do Corpo de Baile do TMRJ, Cristina Cabral. |
Na foto, o grande e prestigiado coreógrafo Renato Vieira. |
Ainda quanto às opções nas esferas de trabalho em relação ao ballet, outra interação motivadora proporcionada pelo projeto “Conversando com…” foi durante a conversa com Ingrid Silva, bailarina do Dance Theatre of Harlem. Ela contou sobre sua experiencia não só no ballet clássico mas também na dança contemporânea e defendeu que as pessoas nunca devem desistir de seus objetivos. No diálogo, Ingrid comentou sobre a mistura do clássico com o contemporâneo nas apresent ações. Isso mostra o quanto o bailarino deve entender a diferença entre uma técnica e outra, mas também saber juntar as técnicas se assim optar ou se for necessário.
Ingrid Silva, ex-aluna da EEDMO e agora bailarina do Dance Theatre of Harlem. |
Outros bailarinos e coreógrafos como Hélio Bejani, Claudia Motta, Priscila Motta, Rodrigo Negri, entre outros atuam no carnaval do Rio da Janeiro. Esses profissionais nos mostram uma outra linha de trabalho, coreografando comissões de frente que muitas vezes são premiadas. Com isso eles também revelam através de seus ofícios como pode ser versátil o trabalho de um bailarino com sua expressão por meio da dança.
Bailarino, Coreógrafo, atualmente Diretor Artístico do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e professor da Escola de Dança, Hélio Bejani. |
Percebe-se que no rol das possibilidades relacionadas à dança cabe ao bailarino ter a consciência de que além da dança, enquanto profissão, há outras atividades profissionais que lhe dão suporte e apoiam o ofício de dançar. Bailarinos, coreógrafos, coreólogos, entre outros profissionais potencializam na dança um conjunto de plena eficiência.
Maria Fernanda - 3° Médio
Maria Fernanda - 3° Médio
Juan Menezes - 2° Técnico
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