Mayumi
Enokibara
Mayumi Enokibara sempre foi vista como uma menina muito doce e frágil, apesar de seu prodigioso talento, já evidente desde muito cedo. Participativa, dedicada, responsável, concentrada, são algumas das qualidades que até hoje os professores atribuem a Mayumi.
Ingressou na EEDMO em 2004, com oito anos no nível preliminar (desde 2002 já fazia curso livre com a Professora Rosinha). Durante sua trajetória na EEDMO participou de muitos eventos que caracterizam a vida de uma aluna da Escola de Dança como : ser formandinha ou participar das montagens de O Quebra Nozes (TMRJ). Em 2011 realizou audição para o curso de verão do Miami City Ballet School e recebeu bolsa integral. Durante o curso foi convidada para permanecer como aluna da escola e lá ficou por dois anos.
Ingressou na EEDMO em 2004, com oito anos no nível preliminar (desde 2002 já fazia curso livre com a Professora Rosinha). Durante sua trajetória na EEDMO participou de muitos eventos que caracterizam a vida de uma aluna da Escola de Dança como : ser formandinha ou participar das montagens de O Quebra Nozes (TMRJ). Em 2011 realizou audição para o curso de verão do Miami City Ballet School e recebeu bolsa integral. Durante o curso foi convidada para permanecer como aluna da escola e lá ficou por dois anos.
Mayumi Enokibara |
“Não pensei que ela fosse conseguir ficar. Ela era tão jovem e tão delicada, não pensei que fosse adquirir essa independência tão cedo. Foi uma grata surpresa!“ - Diz Tia Albina (secretária da EEDMO)
Todas as suas avaliações, na Miami City Ballet School, eram enviadas para a EEDMO e assim em 2013, com dezesseis anos, formou-se na EEDMO e no Miami City Ballet School. Após sua formatura foi convidada para ser aprendiz da companhia (Miami City Ballet) e lá estagiou por 2 anos. Em 2015, com 18 anos ingressou de fato para o corpo de baile do Miami City Ballet.
Hoje, nossa escola vem prestar essa pequena homenagem a Mayumi, nossa ex-aluna tão talentosa, e ao mesmo tempo reviver um pouco de sua trajetória a fim de incentivar os atuais alunos EEDMO, para que eles possam perceber que a carreira de bailarino, apesar de todas as dificuldades, é possível desde que se tenha força de vontade.
Mayumi Enokibara |
Segue a Entrevista:
Tour: Você é uma aluna que esteve na EEDMO desde o preliminar, foi “formandinha”, participou das produções de O Quebra Nozes junto à escola, inclusive dançou no papel de Clara, ou seja, participou de todas as etapas que uma aluna poderia participar. Qual foi a importância de vivenciar todas essas etapas para você?
Mayumi: Para mim toda a experiência e as oportunidades que tive me proporcionaram desenvolver a técnica do ballet e isso me levou receber por mérito bolsa de estudos no Miami City Ballet
Tour: Quais os principais professores que você teve na EEDMO e qual a importância deles na sua carreira?
Mayumi: Na EEDMO tive grandes mestres: Professoras Rosinha Pultini, Paula Albuquerque, Amanda Peçanha, Elizabeth Alexandre, Teresa Augusta, Piotri Rusanov, Maria Vakruscheva, Beth Oliosi, Professor Paulo Melgaço e Ângelo Santana. Cada um contribuiu com ensinamentos que levo até hoje na minha carreira.
Tour: Como foram suas primeiras experiências no Miami City Ballet School?
Mayumi: As minhas primeiras experiências no Miami City Ballet School foram maravilhosas, o acolhimento da escola foi fundamental para a minha permanência lá, pois estava longe da minha família e dos amigos. A língua falada e os costumes eram diferentes. Não demorou muito já estava me sentindo em casa.
Mayumi: Para mim toda a experiência e as oportunidades que tive me proporcionaram desenvolver a técnica do ballet e isso me levou receber por mérito bolsa de estudos no Miami City Ballet
Tour: Quais os principais professores que você teve na EEDMO e qual a importância deles na sua carreira?
Mayumi: Na EEDMO tive grandes mestres: Professoras Rosinha Pultini, Paula Albuquerque, Amanda Peçanha, Elizabeth Alexandre, Teresa Augusta, Piotri Rusanov, Maria Vakruscheva, Beth Oliosi, Professor Paulo Melgaço e Ângelo Santana. Cada um contribuiu com ensinamentos que levo até hoje na minha carreira.
Tour: Como foram suas primeiras experiências no Miami City Ballet School?
Mayumi: As minhas primeiras experiências no Miami City Ballet School foram maravilhosas, o acolhimento da escola foi fundamental para a minha permanência lá, pois estava longe da minha família e dos amigos. A língua falada e os costumes eram diferentes. Não demorou muito já estava me sentindo em casa.
Mayumi Enokibara no programa da Miami City Ballet. |
Tour: Como se deu seu ingresso na Cia que recentemente lhe rendeu um contrato?
Mayumi: Ao ingressar na escola do MCB percebi que poderia ser ali o meu futuro. Ao ser convidada para atuar como aprendiz da escola, tive a oportunidade de dançar com a companhia e perceber que já estava quase lá, com trabalho árduo e muita dedicação meu sonho foi concretizado.
Tour: Recentemente, você junto com mais alguns alunos da Miami City Ballet School participaram de um documentário da Teen Vogue sobre o dia a dia dos alunos e suas perspectivas. Conte-nos um pouco mais sobre essa experiência.
Mayumi: Foi incrível, uma experiência ímpar, a produção foi extraordinária. Proporcionou-nos momentos que ficarão na minha memória para sempre. Foi muito importante divulgar a importância dos degraus e desafios que um bailarino passa para ingressar numa companhia. Os vídeos estão disponíveis no site :
Não deixem de assistir!!!
Mayumi na TEEN VOGUE. |
Tour: Quais suas expectativas para essa nova fase da sua carreira?
Mayumi: Espero nessa nova fase continuar mostrando para o mundo inteiro o amor que eu sinto pela dança a cada temporada que eu dançar.
Tour: Qual conselho daria para nós, alunos, que almejamos ingressar numa boa Cia de dança?
Mayumi: Que vocês nunca desistam dos seus sonhos e continuem lutando. Quando realmente queremos uma coisa, nós conseguimos. É preciso ter muita perseverança, dedicação e humildade.
Tour: Qual a principal diferença do ballet americano para o ballet brasileiro?
Mayumi: A diferença principal são as oportunidades, em cada ano dançamos 5 temporadas em 4 teatros diferentes. Também posso destacar a técnica balanchine que é muito empregada nos estados unidos.
Tour: Você acredita que o ballet brasileiro carece de alguma coisa para que possa um dia ser referência mundial? O que? Na sua opinião, de que maneira poderíamos solucionar essas carências do ballet brasileiro?
Mayumi: O ballet brasileiro necessita de um impulso para que nós brasileiros possamos mostrar a nossa arte aqui também. O investimento na cultura precisa ser prioridade, o apoio de grandes empresas através de patrocínios, doações e o apoio do governo são fundamentais para ajudar nossos talentos levantarem voo. Tive a oportunidade de ser patrocinada por Toby Lerner Ansin e assim seguir a minha carreira como bailarina .
Mayumi Enokibara e Luís Fernando no pas de deux de repertório A Bela Adormecida. |
Fica claro que nossa ex-aluna cresceu na direção certa, e isso nos trás uma imensa satisfação. A prioridade de nossa escola sempre será formar cidadãos conscientes e profissionais dedicados e responsáveis. Mayumi, mesmo fora do país, leva essa marca e representa uma parte de nós.
O exemplo de quem teve a bravura de “fazer dar certo”, para todos os atuais alunos da escola é de vital importância para alimentar nossas esperanças e fortalecer nosso desejo de vencer. Somos todos capazes de chegar onde queremos desde que estejamos dispostos a empenhar toda a força e dedicação necessária para concretização da tarefa idealizada.
Agradecemos a Mayumi e desejamos muita sorte em sua carreira e aproveitamos para dizer que sua dança e sua maneira de trabalhar nos encantam sobremaneira.
Muito Obrigado!
Luan Limoeiro
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