Aos Professores com carinho...
Paula Albuquerque
Paula Albuquerque |
Paula iniciou seus estudos de dança clássica em Brasília, na Academia de Danças clássicas Norma Lílian. Em 1982, quando chega ao Rio de Janeiro entra na Academia de Johnny Franklin, onde trabalha com Cláudia Araújo dançando ballets de coreógrafos importantes como Luis Arieta. Em 1986, ingressou em nossa querida Escola de Dança, formando-se em 1990; e três anos depois já se tornara professora de técnica clássica para as turmas Preliminar, primeiro e segundo básicos. Paula também cursou Licenciatura em Dança na Faculdade da Cidade, onde se formou em 1994. Em 1981 e 1987 fez exames da Royal Academy of Dancing. Dentre seus professores, estão importantes nomes como: Bertha Rosanova, Consuelo Rios, Jacy Jambay, Maria Luisa Noronha, Edy Diegues e Helio Bejani.
É muita responsabilidade falar sobre essa professora porque afinal é ela a encarregada pelo primeiro contato das alunas da Escola com a Dança; não é a toa que seu nome sempre trás um prefixo especial e carinhoso: tia Paula. Não tive a oportunidade de passar por suas mãos e seus olhos atentos, mas, talvez seja a professora sobre a qual mais ouvi falar das alunas mais antigas: “lembra quando a tia Paula mandou a gente ficar horas em tal posição”, “lembra que todo final de aula a tia Paula mandava a gente fazer vários abdominais”, “nossa, ela sempre reclamou do meu coque”, “e aquela bronca que ela me deu?”, e após isso alunas de técnico implorando “tia Paula me deixa fazer sua aula?”.
É muita responsabilidade falar sobre essa professora porque afinal é ela a encarregada pelo primeiro contato das alunas da Escola com a Dança; não é a toa que seu nome sempre trás um prefixo especial e carinhoso: tia Paula. Não tive a oportunidade de passar por suas mãos e seus olhos atentos, mas, talvez seja a professora sobre a qual mais ouvi falar das alunas mais antigas: “lembra quando a tia Paula mandou a gente ficar horas em tal posição”, “lembra que todo final de aula a tia Paula mandava a gente fazer vários abdominais”, “nossa, ela sempre reclamou do meu coque”, “e aquela bronca que ela me deu?”, e após isso alunas de técnico implorando “tia Paula me deixa fazer sua aula?”.
Paula dando aula para as pequena alunas da EDMO (Escola de Dança Maria Olenewa) |
Não podia ser diferente, a descoberta da técnica clássica, da disciplina e da perseverança necessária para se manter no rumo certo é inesquecível e deixa marcas profundas e inapagáveis que serão percebidas durante nossa vida profissional inteira.
Por esse motivo, resolvi percorrer o caminho inverso, a entrevista não será com a professora, mas com as pessoas que melhor podem descrever a relevância de seu trabalho: suas alunas e ex-alunas. Seguem os depoimentos:
Caroline Gil, formanda desse ano, afirma: “Eu realmente acho muito importante à presença dela como professora na Escola de Dança. Meus primeiros anos de ballet foram com ela e seu papel, não só pra mim, mas pra todas as meninas que começam desde o preliminar nos serve como base para tudo o que vamos aprender no médio e técnico... Enfim, as suas aulas tem um preparo especial para a formação do nosso físico como bailarina: trabalho de pernas cabeça, braços, postura; tudo forma um conjunto de coisas que nos prepara para todo trabalho que teremos pela frente, sendo essencial para nossa formação. Sem contar que ela é uma professora maravilhosa, sempre levou tudo com muita seriedade, acreditando no potencial das suas pequenas alunas e sempre empenhada em ajudar todas! Atenciosa e dedicada, uma ótima pessoa além de ótima profissional. Eu realmente tenho um carinho e uma admiração especial por ela.”.
Tabata Salles, hoje aluna do terceiro médio, foi aluna da professora Paula no segundo básico e afirma: “eu só tenho a agradecer a tudo que ela me falou, a todas as “broncas” que ela deu pra me ajudar”. Em conversa, ela ressaltou que suas primeiras experiências na dança se deram por intermédio da Paula: a primeira aula de ponta, o primeiro festival... Ela ainda acrescenta: “ela se esforçava muito pra ajudar a gente, ela sempre deu de tudo pra isso, sempre correu atrás tentando nos dar os melhores ensinamentos. Ela me ajudou a conseguir a base pra muita coisa, como força e resistência”.
Maria Fernanda, aluna do primeiro técnico reforça o que já foi dito: “A tia Paula foi essencial na minha técnica e foi com ela que eu dei meus primeiros passos na sapatilha de ponta. Ela sempre me apoiou e acreditou no meu trabalho. Como suas outras ex-alunas, Fernanda revela:” eu tenho um carinho enorme pela tia Paula e eu agradeço muito a ela pelas “broncas”, ajudaram muito o meu crescimento!“.
Alunas do 1º Básico da EDMO ( Escola de Dança Maria Olenewa) |
“a gratidão é a memória do coração” Antistenes
Malu Patury