Nossos Mestres
Hélio Bejani: Limites existem para serem superados
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“Comecei tarde, tive meus limites, mas cheguei” Hélio Bejani
Nosso mestre Hélio Bejani traz experiências e ensinamentos de várias áreas. Iniciou na dança com 22 anos, quando terminava o curso de engenharia, passou pela formação em ballet no método Royal e em 1985 entrou para o Theatro Municipal como bailarino. Seguiu carreira, alcançou o posto de bailarino principal até os anos 2000, onde começou como ensaiador e depois como assistente de direção, foi coordenador artístico da orquestra sinfônica, voltou ao ballet como coordenador depois como diretor e hoje está como diretor adjunto da EEDMO.
Amante da arte, trabalha com o balé clássico buscando dar uma formação ampliada. Hélio apresenta a(o) bailarina(o) como artista em essência e vê como importante passar por diversos estilos de dança e meios da arte para alcançar tal essência. As alunas e alunos da escola são escolhidos pelo potencial no balé clássico. Com determinação, abertura para as sensações e consciência corporal adquirem a técnica diariamente nas aulas. Mas é preciso ter um preparo psicológico, cultural e intelectual para ajudar e dar direção. É esse o ponto que o professor busca em suas aulas e mostra-se preocupado com nossas questões sobre o futuro na área por também ter tido essa experiência.
Ana Botafogo e Hélio Bejani
Conversando sobre a escola, nosso diretor adjunto conta que a intenção da EEDMO é preservar o ensino, a informação, a vertente artística e a integridade emocional e cultural do ser humano. Conta que a dinâmica de frequentar concursos faz da dança um esporte, perdendo a arte, tornando-a mecânica e automática. Sua contribuição na direção vem harmonia com essa proposta, trazer informação e ampliar para além do ballet clássico, pois assim se formam artistas capacitados para atuar em qualquer espaço e principalmente no palco.
Perguntado sobre como alcançar o posto de bailarino principal Hélio responde que estar focado, ser sério e ter objetivo fazem parte. Estar sempre atento aos erros técnicos e de comportamento, estar sempre em aula, onde se dá a manutenção do corpo do bailarino e aproveitar ao máximo. Olhar, viver e explorar o presente, pois é nele que se constrói o futuro.
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Hélio Bejani
Agradeço a conversa e a oportunidade desse contato que surpreendeu. Essas matérias são de grande importância, pois cruzamos com os professores pela escola, mal os conhecemos e não imaginamos o que possa vir desse contato. Em conjunto podemos construir mais, seguimos neste processo.
Sautes jusqu’a voler - Salte até voar.
Ique Hillesheim
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