quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal e Próspero Ano Novo

Feliz Natal e Próspero Ano Novo

Equipe Tour En L'air agradece aos seguidores desejando um Feliz Natal e um Ano Novo de muita dança, sucesso e amor . Esperamos continuar contando com sua Leitura, interesse e apoio em 2016.


Equipe Tour En L'air.



Paulo Melgaço e Elizabeth Oliosi.


Equipe Tour En L'air

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

De “Quebra-Nozes” para “O Messias”

De “Quebra-Nozes” para “O Messias”



Para fechar com chave de ouro a temporada 2015 do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ), este ano não teremos o famoso e tradicional ballet “O Quebra-Nozes”, que conta a história da noite de Natal na casa de Clara e seus famíliares e teremos a união de todos os corpos da casa, Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal para apresentar o ballet “O Messias”, que terá nove récitas nos dias 17, 18, 19, 20, 22, 23, 27, 29 e 30 de dezembro. O espetáculo foi criado sobre 32 temas do famoso oratório homônimo de George Friedrich Händel (1685-1759), com libreto de Charles Jennens (1700-1773) e coreografia do argentino Mauricio Wainrot – que trouxe ao TMRJ o ballet Carmina Burana, em 2013, também de sua autoria.

Fotos Feitas na Estréia de " O Messias", nesta quinta-feira dia 17/12/2015.


Bailarinas do Theatro Municipal.


Ex-alunas da EEDMO que hoje integram o corpo de baile do Theatro Municipal do  Rio de Janeiro.


Ao centro Renata Tubarão e Filipe Moreira, ambos primeiros solistas do BTMRJ.

Nós, do Tour en L'air, tivemos a oportunidade de conversar com duas ex-alunas de nossa escola, EEDMO que irão participar da temporada e fizemos as seguintes perguntas: Como está sendo dançar este ballet? Como é rotina de trabalho para estrear “O Messias”? Quem são os ensaiadores? Qual o enredo do ballet? E qual a falta que O Quebra-Nozes está fazendo?


“O Messias é composto de muitos trechos de dança, como trios, pas de deux, solos, duos e partes de conjunto. Então nos dividimos em vários ensaios durante o dia. É uma linguagem diferente da habitual do ballet clássico (mas sem abandoná-la ), com muitas movimentações executadas no chão e nos joelhos. Para mim será um momento muito especial da minha carreira, pois terei o prazer de dividir a cena em um duo feminino, que considero uma das partes mais bonitas deste ballet, com minha irmã, a segunda solista do BTM, Rachel Ribeiro. Tenho certeza que será uma emoção indescritível dançar este duo com ela! Além do staff de ensaiadores fixos do BTM, temos Eric Frederic e Miguel Elias responsáveis pela assistência e remontagem de O Messias. Eu estou tendo a honra de ser ensaiada pela Primeira bailarina do BTM Áurea Hammerli responsável pelo ensaio de alguns solistas deste ballet, que muito tem contribuído para nosso desenvolvimento técnico e artístico. O Messias tem um tema que nos remete ao nosso lado espiritual e religioso, como o próprio nome nos sugere, com partes muito "densas" e figuras que nos lembram as imagens bíblicas, mas ao mesmo tempo é um ballet também festivo com um final empolgante. A música é linda e inspiradora, e dançar obras com a presença não só de nossa Orquestra, mas também com o Coro do TMRJ, é sempre uma felicidade muito grande para nós bailarinos do BTM. E sim, O Quebra-Nozes é uma tradição Natalina em quase todas as grandes companhias do mundo e já se tornou um evento que nosso público espera a cada fim de ano, com a garantia de sucesso. Como já tive o prazer de interpretar quase todas as personagens desta obra, e guardo com muito carinho alguns, que sempre serão especiais na minha carreira. Já interpretei como a solista de Dança Árabe, o pas de deux de Valsa das Flores e a Rainha das Neves. Sempre sentirei falta de dançar este ballet, mas ano que vem O Quebra-Nozes voltará ao nosso palco, como já foi anunciado na programação de 2016” .
- Debora Ribeiro, Primeira Solista do TMRJ e ex-aluna da EEDMO.


Deborah Ribeiro, Primeira Solista e ex-aluna EEDMO.

“A rotina de trabalho está sendo bastante intensa e bastante proveitosa, estamos todos trabalhando bastante, principalmente, por conta do número de coreografias que compõem "O Messias". Eu, particularmente, estou gostando muito, pois me sinto, de uma certa forma, familiarizada com este tipo de movimentação que é um pouco similar ao repertório utilizado pela Companhia Jovem, da qual sinto muito orgulho e gratidão por toda a experiência adquirida. "O Messias" está sendo uma experiência muito diferente e interessante na programação de fim de ano do TM, mas é inegável admitir que a alegria, as cores e o espírito natalino de "O Quebra-Nozes" está me fazendo bastante falta!”. - Andressa Viana, ex-aluna da EEDMO, é bailarina contratada para a temporada de “O Messias”.


Andressa Viana, Bailarina contratada para a temporada, ex-aluna EEDMO.


No dia 17 de dezembro nesta quinta-feira o Theatro Municipal estreou “O Messias”, nos encantando com um espetáculo cheio de luz, que trás aos espectadores um sentimento de paz, alegria e tranquilidade, m ótimo espetáculo para encerrar o ano das famílias. A junção de todos os corpos artísticos nos faz voar mais alto e sentir que o Theatro Municipal do Rio de Janeiro é a casa de espetáculo, mais encantadora e mágica do Brasil.


Priscila Albuquerque, ex-aluna EEDMO e atual primeira solista do BTMRJ.

Liana Vasconcelos formada em 2008, atua como bailarina contratada para a temporada de " O Messias".

Paulo Muniz e Edfranc Alves, Solistas do ballet " O Messias".

Claudia Mota, primeira bailarina da casa e Priscilla Mota, primeira solista.

Rodrigo Negri e Priscilla Mota, Primeiros solistas do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Felipe Viana 1º Técnico, Tabata Salles 1º Técnico.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Encerramento do ano: espetáculo de sucesso!



Encerramento do ano: espetáculo de sucesso!


Ontem, dia 12 de dezembro, a EEDMO encerrou mais um ano letivo apresentando um lindo espetáculo. Nove alunos finalizaram sua trajetória na mais antiga escola de dança do Brasil.
Entre os números apresentados estavam o tradicional La Barre ( vasili), La Bayadere (Petipa) e a estreia do ballet Workshop, coreografia do mais novo professor de contemporâneo da EEDMO Eric Federic.



 La Valse




Na platéia estavam: Dalal Achcar, Mariza Estrella, Helga Loreida, Alda Marques e a primeira bailarina Tamara Cappeler, alunas diretas de Maria Olenewa ( fundadora da nossa escola), as bailarinas Wanda Garcia, Marcia Faggioni e as primeiras bailarinas Eleonora Oliosi, Ana Botafogo e Cecilia Kerche ( as duas últimas dividem hoje a direção do ballet do TMRJ), as ex professoras da EEDMO Elid Bittencourt e Enamar Ramos além dos ex-alunos formados mais recentemente... Todas as gerações que vieram prestigiar nosso trabalho em cena.




La Bayadere


Ao som de muitos aplausos e de inúmeros elogios, o espetáculo foi um grande sucesso.
Parabéns a toda equipe da EEDMO por mais um ano de muito trabalho e paixão pela dança.


La Barre 

Formatura




Luan Limoeiro 3° Técnico

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Matéria publicada na revista "ALL DANCE"

Matéria publicada na revista ALL DANCE



Semana passada 4/12/2015, a revista "ALL DANCE" publicou uma matéria contando e ilustrando como foi o espetáculo de aniversário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Uma matéria interessante, e construída e elaborada por uma de nossas alunas.

Segue abaixo a matéria feita por nossa aluna Maria Luisa Patury:













Malu Patury -1° Técnico.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Preparativos para o Espetáculo - EEDMO 2015


Ensaio de La Valse
Mais um ano chega ao fim, e a EEDMO tem a honra de fazer mais um encerramento no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Todo o trabalho desenvolvido durante este ano será apresentado, e os pais, professores e amantes da dança clássica poderão ver de perto o empenho e evolução técnica das alunas de todos os níveis.

Alunas do preliminar, básicos e médios - Ensaio de Tres Jolie

Um dos principais pontos do espetáculo é a formatura. Nela, formandas e todo o corpo docente se emocionam ao verem que mais um ano a caminhada de aprendizado chega ao fim, e se inicia um período profissional, onde se busca seguir uma carreira. Depois de 9 anos de muito esforço em todos os sentidos, podemos ver as alunas do 3º técnico brilhando sorridentes no palco e emanando uma sensação de dever cumprido.


Ensaio de La Barre



Manuela Medeiros e Felipe Vianna



Logo depois vêm as apresentações dos outros níveis: preliminar, básicos, médios e técnicos. Com coreografias muito bem ensaiadas e remontadas, o público sente a paixão à dança. É no palco do Theatro Municipal que os sonhos e desejos se realizam, a técnica e emoção são mostradas. Alunos, professores e responsáveis se sentem orgulhosos em mais um ano de muito aprendizado, desenvolvimento e trabalho.

Alunas do Básico


Alunas do Médo

Alunas do Técnico

É com muita alegria que apresentamos esse lindo espetáculo, mais uma vez, por mais um ano, demonstrando a técnica e tradição de nossa amada Escola. 
Aula de Contemporâneo - Eric Frederick

O encerramento segue a seguinte ordem:
  • La barre - Vassily Sullich
  • Formatura
  • Fantasia Brasileira - Eric Frederick 
  • Tres Jolie - Paula Albuquerque
  • Workshop - Eric Frederick
  • La Valse - Eric Frederick
  • La Bayadere - Marius Petipa - Ensaios: Amanda Peçanha e Victor Ciattei.
Por Lavínia Barcellos - 1º Técnico.





segunda-feira, 30 de novembro de 2015

De Aluna à Primeira Bailarina

De Aluna à Primeira Bailarina


Márcia Jaqueline Formada pela EEDMO, hoje Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

De personalidade vívida e marcante, com sua técnica e arte, ela arranca sorrisos e suspiros da plateia quando sobe ao palco e começa a dançar. Tivemos a oportunidade de entrevistar e conversar com nossa primeira bailarina Márcia Jaqueline. Já tendo dançado uma imensa variedade de ballets e tendo feito o papel principal em grande parte deles, Márcia é formada pela EEDMO e pôde nos contar um pouco sobre sua formação. Durante a entrevista, nos conta sua trajetória no mundo da dança, seus maiores papeis e qual foi a participação e importância da Escola em sua carreira.


Segue a entrevista com nossa Primeira Bailarina:



Márcia Jaqueline e Filipe Moreira -  Ballet O Lago dos Cisnes.


TOUR: Como você entrou na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa?  Como soube de sua existência?

MÁRCIA JAQUELINE: Eu soube através de uma tia minha que já tinha feito ballet na Escola de Dança. Ela era espírita e muito sensitiva; um dia teve um sonho em que a filha dela fazia ballet e entrava para a Escola e nesse mesmo sonho essa menina se chamava Márcia, sendo que o nome de sua filha era Valéria. Eu era a única Márcia da família e ela disse: “a Marcinha tem que fazer essa prova!”. Aí ela me deu o endereço, telefone e a gente chegou até a EEDMO. Então foi assim que eu conheci, através da Tia Mirian.


Márcia Jaqueline.


TOUR: Quando você decidiu que queria seguir profissionalmente na dança e qual foi o papel da Escola de Danças nessa decisão? 

M. J: Eu decidi através da Escola de Dança, porque antes eu só fazia jazz. Conheci o ballet na Escola e já no preliminar tomei aquilo como vida, já pensei em seguir profissionalmente por ver os bailarinos do Theatro Municipal, por ter um contato grande, assistir os ballets.... Então eu comecei a ver aquelas peças tão lindas, as bailarinas dançando de tutu, na ponta, isso tudo era muito novo para mim. E também as minhas professoras: a Tia Amelinha (Amélia Moreira), Tia Regina (Regina Bertelli), as duas já falecidas, e a Tia Edy (Edy Diegues), que é meu xodó, que sempre incentivaram, me ajudaram muito na época que eu estava na Escola e assim, eu decidi que era aquilo que eu queria como profissão.



TOUR: Como foi chegar ao cargo máximo de uma companhia como a do Theatro Municipal do Rio de Janeiro? Quais foram as maiores dificuldades no percurso?

M. J: Dificuldades a gente encontra sempre. Bailarino a vida inteira vai ter dificuldade. Mas, quando eu comecei a assistir os ballets do Theatro, que eu via a principal dançar. Com 9 ou 10 anos de idade, eu pensava: “quero ficar ali na frente...” E quando eu entrei para o Theatro, eu era muito novinha, tinha 14 anos e nem podia ser contratada. Então eu fiquei um tempo estagiando e passei por todas as etapas na Companhia; fui corpo de baile, segunda solista, primeira solista, até chegar a primeira bailarina. E foi interessante porque quando Dalal Achcar assumiu a direção, ela me deu vários solos, mas eu nunca tive um primeiro papel. E como mudamos de diretor o tempo todo, é sempre uma novidade: às vezes um gosta e o outro não de você... Depois da Dalal entrou o Richard Cragun como diretor e o primeiro ballet foi Giselle. Ele não me conhecia, não tivemos contato nenhum e de papeis de solista, eu voltei a fazer corpo de baile, eu era segundo elenco de camponesa e de Willis. Porém, uma menina do corpo de baile se machucou e ele precisava de alguém para fazer um solo, o pas de six, aquela do meio. Na época da Dalal eu já fazia. Daí a ensaiadora Soninha, que também me ajudou muito, falou que eu sabia fazer esse solo. Então me testaram, e Richard teve um olhar muito legal porque depois que eu fiz esse primeiro solo, foi na gestão que eu ganhei meus primeiros papeis. Minha primeira personagem principal foi no ballet La Fille Mal Gardèe, com Emílio Martins nos ensaiando. A partir daí eu não parei mais de fazer primeiros papéis. Ele foi uma pessoa que confiou não só em mim, mas em vários outros bailarinos, investiu e teve esse olhar mais sensível de ver uma pessoa mais nova na Cia e experimentar, e deu certo! Eu recebi meu título depois em 2007 pelo Marcelo Missalidis.


Márcia Interpretando Odette, Papel Principal do Ballet "O Lago dos Cisnes". 

TOUR: Como é o seu cotidiano com relação ao trabalho? 

M. J: A gente trabalha de 10 às 16 horas da tarde e após esse horário tem Pilates, duas vezes na semana, fisioterapia, uma vez na semana, e os ensaios extras quando eu danço fora. Então tudo que eu tenho para fazer fora do Theatro eu ensaio depois das quatro, depois das cinco... É bem puxado. Esse final de ano então está bem corrido, estou ensaiando bastante e fazendo aula sábado para não sair de forma.



TOUR: Quais foram os bailarinos ou professores que mais influenciaram a sua carreira? 

M. J: Tia Amelinha (Amélia Moreira), Tia Regina (Regina Bertelli) e Tia Edy (Edy Diegues) foram as responsáveis por influenciar minha decisão de ser bailarina. Foram como mães aqui na Escola de Dança. Eu morava muito longe, então, dormia na casa de uma, de outra, nas viagens uma delas ficava comigo no quarto quando minha mãe não ia. A Maria Luisa – diretora da Escola – também me ajudou muito. Então essas quatro pessoas me ajudaram muito nesse começo que é muito mais difícil: ficar aqui o dia inteiro, emendar com a escola... É uma fase muito difícil que, na nossa idade, é hora de desistir ou ir, e é muito fácil desistir. Foram elas que me apoiaram para continuar. Eu ficava muito cansada porque eu acordava muito cedo, dormia muito tarde, comia no ônibus, minha mãe teve que parar de trabalhar... Foram essas quatro pessoas que me incentivaram a não desistir. E, obviamente a minha mãe, a mãe é sempre a principal da história inteira e aí vem as segundas mães.


Márcia Jaqueline e Cícero Gomes - Pas de Deux de Don Quixote.


TOUR: Como é a sua preparação para dançar um ballet? O que você estuda, assiste...?

M. J: Eu sempre assisto ballet de outras companhias, com outras bailarinas; é legal ver ballets mais antigos porque eu acho que tem uma veia artística bem interessante. Mas eu também procuro ir a museu, ler história de criança, dependendo do ballet, ver filmes... É legal não se prender só ao ballet, porque se não você fica uma coisa muito quadrada, específica. Às vezes você consegue num quadro tirar um personagem que você está estudando. Com a Bela Adormecida, por exemplo, eu via muito desenho animado. Ler muito livro, pesquisar a história do personagem é fundamental! Não é só executar o passo, temos que buscar em todas as áreas artísticas possíveis. Você tem que se envolver com o personagem, não é apenas chegar e fazer, você tem que se tornar ele.



TOUR: Com relação a sua rotina alimentar? 

M.J: Eu como de tudo.... Depois que eu fiz 30 anos, eu estou com 33 agora, eu dei uma mudada pela saúde, pelo físico.... Porque com 20 a gente come e não engorda ou se engorda perde rápido, mas com 30 já dá para sentir a diferença. Então eu mudei com relação a isso, por exemplo, troquei arroz branco pelo integral, como granola, enfim, tenho tentado manter uma alimentação mais saudável, mas o meu pecado é o doce. Durante a semana eu procuro evitar doce, mas no final de semana eu como; não consigo ficar sem. Dependendo do ballet, por exemplo o Sétima Sinfonia de Betoween que era de malha, collant branco e uma luz branca, não tem jeito: tem que fechar a boca!


Márcia Jaqueline e o Primeiro Solista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Filipe Moreira -  Ballet Romeu e Julieta.  


TOUR: Você fez recentemente uma temporada no Chile. Como foi trabalhar sob a direção de Márcia Haydeé? 

M. J: Ela é incrível, uma diva! Eu já conhecia a Marcia quando ela veio montar Romeu e Julieta e é incrível porque a gente pensa nela como estrela absoluta, intocável e ela é tão querida... Lá, no Chile eu percebi muito isso, ela é a mãezona da companhia toda, durante os espetáculos ela não para, ela ficou dois espetáculos na coxia e enquanto não deu tudo certo (de cenário, de luz...) ela não foi assistir lá de fora. Super receptiva, amorosa com a gente, querida demais. Eu sou muito apaixonada por ela, minha diva!



Márcia Jaqueline - Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. 


E esta foi nossa conversa com nossa primeira bailarina. Márcia é uma inspiração e modelo para todas nós, alunas da Escola, que pretendemos seguir carreira no mundo da dança e almejamos chegar aos palcos do nosso tão renomado Theatro Municipal. 

Márcia, foi um prazer conversar com você e conhecer mais sobre sua carreira e trajetória!


Márcia Jaqueline - Coppelia Remontagem Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


Malu Patury - 1° Técnico e Paula Caldas - 3° Médio.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Theatro Municipal Anuncia as Temporadas 2016

O Theatro Municipal Anuncia as Temporadas 2016


Capa do Programa de 2016.


Mais um ano está acabando e com esse finalzinho chegam novidades para o ano que vem: a programação de espetáculos de 2016. A divulgação de óperas, concertos e ballets foram anunciados na quinta-feira da semana passada, dia 19. O que esperar de uma programação dessas? Sucesso!

O Corpo de Baile do Theatro Municipal vai abrir a temporada com a "Apoteose da Dança". Ballet que foi apresentado esse ano com grande aprovação do público. Nada melhor do que começar um novo ano com um bonito espetáculo.



Fotos do Corpo de Baile do Theatro Municipal na Temporada Apoteose da Dança de 2015:

7ª Sinfonia: Deborah Ribeiro e o Primeiro Bailarino Francisco Timbó.  

Age of Innocence: Deborah Ribeiro e Moacir Emanuel Primeiros Solista.
7ª Sinfonia: Karen Mesquita e Murilo Gabriel Solistas do CBTRJ.

















Dos clássicos balés de repertório, será apresentado La Sylphide e O Quebra-Nozes. Para nós, são escolhas de grandes contribuições. Com La Sylphide, teremos a oportunidade de assistir um balé de grande importância histórica e com O Quebra-Nozes retornando a programação, poderemos assistir esse encantador espetáculo temático de Natal que em suas produções abriu espaço para participação das alunas e alunos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa Ambos irão contribuir fortemente para nossa formação clássica.


O Quebra-Nozes Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


No mês que a cidade receberá os jogos olímpicos com muitos visitantes estrangeiros, o Theatro irá apresentar o espetáculo Trilogia Amazônica, de três partes independentes do século XX que retratam a floresta amazônica. Uma produção que traz a cultura ameríndia, uma cultura nacional.

E mais. Junto a ópera de Mozart e Saliere terá o balé Sheherezade em um ato, com a bela musica de Nikolai Rimsky-Korsakov e coreografia de Mikhaeil Fokine.


Foto retirada do programa do Theatro Municipal para 2016.


Um importante destaque para nós é o item posto para criação em 2016 que trata de uma vinculação da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa à estrutura da direção artística do Theatro Municipal para que as alunas e alunos possam participar da temporada! Essa proposta trará um grande gás para todos em dedicação e esforço. Reconhecemos e valorizamos as experiências que ganhamos com as produções profissionais.

Não poderíamos deixar de mencionar também uma preocupação para a temporada de 2016 muito valiosa: o acesso ao espetáculo. Foi anunciado o retorno do Domingo no Municipal (as apresentações com preços populares), assinatura para óperas e balés com desconto, venda de ingressos a preços acessíveis a todos os setores, destinação de ingressos devolvidos e não utilizados para alunos da escola de música e projetos sociais, bem como a participação dos mesmos em formação de plateia, como espectador nos ensaios abertos, visitas guiadas e espetáculos gratuitos.


Segue a seguir o Link do Theatro Municipal para conferir com detalhes a programação de 2016: 



Aguardamos ansiosos!


Tabata Salles- 3° Médio  e  Ique Hillesheim- 2° Básico.

domingo, 22 de novembro de 2015

O dia da Formatura: A eterna emoção de La Barre

O dia da Formatura: A eterna emoção de La Barre


Dançar La Barre, é sempre uma expectativa para todas as alunas da EEDMO, tornou-se um marco da formatura. Durante os nove anos de escola, todas as alunas esperam o dia de dançar a tão esperada e simbólica coreografia, tornando-se um marco na vida de todas as alunas.

Vassili (Coreógrafo), Amanda Peçanha (ensaiadora) e Formandas 2015.


Vassili Sulich coreógrafo de La Barre, nasceu em 29 de dezembro de 1929, em Ilha de Brac, a Yugoslávia. Foi para os Estados Unidos de 1964. Bailarino principal na produção da Broadway Follies Bergere, New York City, 1964, mestre de balé na produção em Las Vegas, 1964-1972. Coreógrafo independente na Europa e Estados Unidos, desde 1964. Fundador, diretor artístico Nevada Dance Theatre, Las Vegas, 1972-1997, consultor, assessor, 1997-1998. Recebeu o Distinguished Nevadan Prêmio do Conselho de Regentes da Universidade de Nevada, Las Vegas, e Prêmio Artes do Governador como individual proeminente artista por suas contribuições para a comunidade de Las Vegas. Ele foi homenageado pela Câmara de Comércio para o Sucesso na Arte e entretenimento. Em 1992, o senador Harry Reid apresentou Vassili com um Achievement Award em reconhecimento por sua excelente direção artística de Nevada Dance Theatre. Em 1999 Vassili foi introduzido no Hall of Fame Legends Casino em reconhecimento dos seus anos de dança na Strip, na famosa Folies Bergere no Tropicana Hotel.

Ensaio de La Barre.


Uma das grandes criações de Vassili é a coreografia La Barre. Criada a 43 anos atrás, a inspiração dele surgiu devido a Música Adagio for Strings de Bach.


Coreógrafo e Remontadora, Vassili e Amanda Peçanha.

“Minha preocupação como bailarino e depois como coreógrafo era sempre em fazer coisa linda. “

“Minha maior preocupação era criar ballets com histórias, em que o bailarino possa interpretar personagens diferentes cada qual com as suas características.”

Vassili e nossa aluna Carla de Paula 2º Técnico - Futura formanda 2016.


La Barre é um símbolo, em que todos os bailarinos iniciam e terminam as suas vidas profissionais com a barra, o objetivo é mostrar que o cotidiano do ballet embora repetitivo, pode não ser chato com plié, battement, fondue. A frustração e a alegria desta profissão.

Vassili dançou, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1957, vindo em uma tourné com a Companhia de Ballet de Paris. Através de um amigo, foi convidado para um jantar no qual conheceu Maria Luiza Noronha diretora da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, esta sugeriu que La Barre seria a coreografia perfeita para a formatura da escola. Foi a partir desse momento que começou a sua relação com a EEDMO

.
Caroline Gil, Ana Carolina Castro, Shantala Cavalcanti e Manuela Medeiros, Ensaiando La Barre.

“Sinto - me muito feliz ao ver a minha coreografia como um marco para as formandas da escola.”

“Todos os anos ao ver bailarinas formandas dançando La barre me emociona, até mesmo porque o sucesso de um ballet está na música, sendo Adagio for Strings de Bach magnífica e fascinante.”

“Tudo que existe no ballet que possua emoção, nunca sairá de moda.”


Formandas 2015.
“É muito gratificante ser ensaiadora do ballet, fui formanda em 2004 e dancei La Barre na sua quarta edição no mesmo ano, comecei a ensaiá-lo em 2008. La barre já está no meu corpo.” - Amanda Peçanha.

La Barre - Coreografia Vassili e Remontagem Amanda Peçanha.

Carla de Paula- 2º Técnico