sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

De formadinha para formanda ✨





Depois de nove anos de muito esforço, dedicação finalmente vou realizar meu grande sonho,  de formandinha para formanda. Parece que foi ontem que eu tinha 9 anos e estava fazendo formandinha no Ballet La Barre. Agora vejo que todo o esforço valeu a pena e vejo que o meu grande sonho está se tornando realidade. Não vejo a hora de subir ao palco do Theatro Municipal não como uma aluna e sim como uma formanda e passar a minha barra para uma nova aluna. Agradeço muito a todo os professores que fizeram parte dessa trajetória.


Maria Fernanda Antunes - Formanda 2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Escola Estadual de Dança Maria Olenewa - 29 anos com Maria Luisa Noronha ☆




Trata-se de um resgate da memória e história da dança no Brasil.  Com organização de Dalal Achcar o livro é uma homenagem ao trabalho desenvolvido por Maria Luisa Noronha e  apresenta uma série de  depoimentos  de pessoas que fizeram parte e marcaram a vida da nossa querida ex diretora.



O primeiro  depoimento  é de nossa ex diretora contando um pouco de sua história e experiência na EEDMO durante esses 29 anos e destacando o incentivo que Dalal Achcar deu para assumir a direção da EEDMO. Além disso, ela apresenta algumas conquistas durante o período como diretora, tais como a reconstrução e reorganização da Biblioteca Madeleine Rosay e alguns formandos que ela ajudou para o desenvolvimento da carreira.
A seguir, podemos ler depoimentos de diversos profissionais como: Jacy França, Luciana Bogdanich, Beth Oliosi, Edy Diegues, Clélia Serraano, Paula Albuquerque, Vassily Sullich, Cristina Cabral Enamar Ramos entre outros. Segundo Dalal Achcar “ este pequeno livro guardará a memória para futuras gerações da História da EEDMO”.
A festa de lançamento do livro aconteceu na sede do Ballet Dalal Achcar no dia 10 de dezembro e contou com a presença de figuras marcantes da dança.








- Maria Fernanda Antunes (Formanda 2017)

domingo, 20 de agosto de 2017

Tradição, um elo além do tempo

Tradição, substantivo feminino que tem como significação o ato ou efeito de transmitir ou entregar; transferência. Contextualizando esse conceito à história da EEDMO percebemos então a expansividade e o valor que este termo possui. Como cita o poeta português António Sardinha em uma de suas obras, a tradição não é apenas o passado, mas antes, a "permanência no desenvolvimento, a continuidade”.

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa tem a tradição como a base do tripé sobre o qual se assenta sua filosofia de ensino. A arte do movimento, uma das bases de formação do homem, encontra aqui um método que supera a lógica puramente mecânica de aprendizado, para alcançar a emoção, a expressividade, a significação da dança atrelada ao sentimento de pertencimento e gratidão por ser parte disso.

Pisar diariamente naquele espaço é estabelecer uma comunicação com o passado, que se faz presente contando sua história. História essa que se desenrola dentro de cada sala, ao longo de cada aula. Salas essas repletas de quadros que nos conectam aos nossos sonhos através de uma viagem no tempo, quase que mágica, por meio da homenagem àqueles que hoje são nossas referências. E essa conectividade se exprime a todo momento em cada estrutura física que compõe o prédio no qual se situa nossa escola.

Eliana Caminada como Prelúdio em Les Sylphides

A barra que seguramos hoje é, simbolicamente, a mesma que foi tocada por grandes ícones do ballet clássico nacional como Bertha Rosanova, Tamara Capeller, Márcia Faggioni, Nora Esteves, Eliana Caminada, Eleonora Oliosi, Claudia Mota, Roberta Marquez... todas formadas pela EEDMO. Algumas das autoras dessa história que hoje é escrita por nós.

A sapatilha, que riscou o chão escrevendo no linóleo uma trajetória, não puramente técnica oriunda da execução dos passos, mas poética e atemporal, que vem personificando a tradição que permeia, se funde e transcende a história. A mesma sapatilha que hoje é calçada por cada aluna e assim como no ontem perpetua para além do hoje esse legado, essa poesia silenciosa, como dizia Simonide, que é a dança.

Márcia Faggioni como Mazurka em Les Sylphides

No adágio de cada dia, ao som de um belíssimo noturno de Chopin, o mesmo que compõe Les Sylphide, fantasia de evocação romântica concebida por Fokine que possui uma relação tão intima e simbolicamente valiosa para história da EEDMO. Foi o primeiro ballet a ser encenado pela antiga Escola de Bailados em 1927 e fez parte também da primeira temporada de bailados em 1937 da companhia profissional, sendo este o Corpo de Baile oficial do TMRJ, constituído pelos bailarinos formados pela Escola. Neste ano de 2017, 90 anos depois, a mesma obra foi encenada pela Escola de Dança, numa atmosfera nostálgica e etérea, onde a experiência permanece irredutível a uma descrição.

Apresentação de Les Sylphides pelos alunos da EEDMO no aniversário de 108 anos do TMRJ

O caráter de continuidade é característica inerente a toda história da EEDMO. Essa tradição nos permite apreender que o futuro é o passado que permanente e infindavelmente se constrói. E essa integração, até mesmo paradoxal à nossa racionalidade, é que permite a formação não apenas de bailarinos, mas de artistas. Pois como afirma Nietzsche: “a dança é a única arte em que o próprio artista se torna obra de arte”.

Elenco de Les Sylphides 2017 junto aos professores e ensaiadores: Márcia Faggioni, Teresa Augusta e Paulo Rodrigues, sob direção de Hélio Bejani.


Clara Judithe - 2° Técnico

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Uma Experiência Inesquecível - Alunos da EEDMO participam da ópera-ballet “La Tragédie de Carmen” no TMRJ

La Tragédie de Carmen”

No ultimo dia 9 de agosto a ópera-ballet “La Tragédie de Carmen” fez sua estreia profissional brasileira no Theatro Municipal do Rio de Janeiro numa versão inédita da célebre ópera “Carmen”, de Bizet.

“La Tragédie de Carmen ” é uma adaptação feita pelo diretor inglês Peter Brook e pelo compositor Marius Constant. A ideia foi reunir em 90 minutos o principal enredo, focando a trama no conflito repleto de paixão, ciúme e sangue dos quatro principais personagens: a cigana Carmen, D. José, o toureiro Escamillo e Micaela.

A ópera-ballet conta com a Orquestra Sinfônica do TMRJ (regida por Priscila Bomfim e Jésus Figueiredo) acompanhando os 4 cantores principais (em 3 elencos) e bailarinos do Corpo de baile do TMRJ. Nessa temporada temos ainda a participação mais que especial de alunos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, coreografados por Marcelo Misailidis.


 ( Alunos da EEDMO )

Eu, como aluna da EEDMO, participo pela primeira vez de uma temporada no TMRJ. Me sinto extremamente honrada em fazer parte dessa escola, que é a única capaz de me proporcionar essas grandes oportunidades para me aprimorar como artista, tendo convívio com a companhia do TMRJ. Estou podendo aprender coisas novas, me divertir ao criar novos personagens em cena e acima de tudo, tendo o privilégio de estar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro ao lado de grandes bailarinos, me sentindo em casa e realizada ao fazer o que amo.

( Júlia Xavier - 2° Técnico )

Espero que essa seja a primeira de muitas temporadas das quais poderei participar como aluna, mas além disso, participar também durante a minha futura carreira. Desejo que todos da EEDMO possam viver essa experiência engrandecedora e aproveitem as grandes oportunidades que ela nos proporciona.

Texto - (Júlia Xavier / 2° Técnico) 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mais uma estrela brilha no céu 🌟 A EEDMO se despede de Lydia Costallat




É com um imenso pesar que comunicamos o falecimento da nossa ex-diretora Lydia Costallat.
Neste momento nos unimos aos milhares de artistas ex-alunos para agradecer e prestar nossa homenagem àquela que foi de fundamental importância para nossa Escola. Lydia, além de professora, foi diretora da EEDMO por 16 anos. Foi a partir de sua tenacidade e poder de resistência que a escola sobreviveu quando fomos obrigados a sair do Theatro Municipal e não tínhamos para onde ir. Sua história está imortalizada em diversos textos e programas, mas, principalmente, nos corações e nas práticas de muitos de seus ex-alunos e profissionais que tiveram o prazer de trabalhar com você.

        Tia Lydia, nossos sinceros agradecimentos. Desejamos que dance bastante no céu iluminando nossos alunos e torcendo pela dança em nosso país como sempre fez em vida.


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Marcia Faggioni e "Les Sylphides"


Após duas excelentes apresentações de comemoração do aniversário da EEDMO seguida do aniversário do Theatro Municipal em que a Escola teve prazer de participar, o Tour teve uma pequena conversa com Marcia Faggioni, ex-solista do Corpo de Baile do Theatro Municipal, professora dos anos técnicos da Escola e remontadora de Les Sylphides. Segue a entrevista.


   TOUR: Como ex-aluna da Escola após ter feito carreira dentro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, qual a sensação de retornar como professora? E quais foram seus principais e mais marcantes mestres, que talvez sejam sua inspiração?

Marcia Faggioni: Foi uma satisfação muito grande voltar à Escola como professora. Sempre quis passar para os jovens alunos o que aprendi ao longo desses quarenta anos no Corpo de Baile. Este é o ciclo do bailarino: aprender, ter experiência, continuar aprendendo e repassar seus ensinamentos, para a completa realização profissional.
Tive ótimos professores na Escola, entre eles, Eric Waldo, Eliana Caminada, Cecilia Wainstok e Lurdes Bastos. Tatiana Leskova e Eugenia Feodorova marcaram muito a minha carreira, pois além de aprender, trabalhar e conviver com elas, as duas acompanharam minha carreira de perto dando conselhos e estímulos e, até hoje, me lembro de frases ditas por elas que uso durante as aulas.



Marcia em Aurora de Coppelia
 
TOUR: Como foi a experiência de solista da Companhia durante anos, depois virar ensaiadora e assistente de Tatiana Leskova nas montagens de Les Sylphides para o Corpo de baile?

R: Os dois trabalhos, tanto como solista quanto como assistente, precisam de muita dedicação. O solista precisa manter técnica, físico, comportamento e incentivo próprios e o ensaiador tem que estar atento a tudo isso em todos os alunos.
Ser assistente de D. Tania em Les Sylphides foi um presente. Ela tem muita vitalidade e isso contagia todos que estão por perto. É bem-humorada, detalhista, perfeccionista e não deixa nenhum detalhe passar em branco sem corrigir.
Marcia como Valsa em Les Sylphides

TOUR: Após remontar a suíte do ballet “Coppélia” para a apresentação de final de ano e novamente no aniversário de 90 anos da Escola, agora remontando Les Sylphides, como essa experiência pode ser explicada e descrita? Quais os desafios e principais funções de um remontador?

R: Coppélia foi uma remontagem conjunta com outros professores da Escola, bem dinâmica e mais rápida que Les Sylphides. É um ballet que já dancei praticamente todos os papéis e eles estão muito vivos na minha memória, principalmente, as variações de Aurora e Prece, que foram lindamente dançadas pelas alunas.
Les Sylphides foi uma remontagem mais detalhada com um estilo diferente do que os alunos estavam acostumados, mas eles se saíram muito bem. O ensaiador que remonta o ballet, além de conhecer a fundo a coreografia e ser fiel ao seu estilo, precisa saber tirar de um solista ou um principal o que às vezes nem o próprio bailarino acha que pode fazer.

Novamente Aurora de Coppelia

TOUR: Como foi a transição do TMRJ para a Escola? E quais suas expectativas como professora da Escola?
R: Fui muito bem recebida por todos. Primeiro por Maria Luisa Noronha, que conheço desde os tempos da ABRJ, e depois por Helio Bejani, colega do Corpo de baile.
Os alunos têm um grande desejo de aprender, absorvem cada explicação com muita atenção e disciplina e esse já é um grande passo para alcançarem seus objetivos, que são trabalhar para conseguir uma carreira dentro ou fora do Brasil.
Marcia como Mazurka de Les Sylphides

O Tour, com orgulho, parabeniza todos os alunos e professores pelas apresentações cheias de amor e arte.



Tabata Salles – 2º técnico



quinta-feira, 13 de julho de 2017

108 ANOS DO THEATRO MUNCIPAL DO RIO DE JANEIRO


Em comemoração aos 108 anos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 14 de julho, sexta-feira, teremos belos espetáculos com ENTRADA FRANCA, dando oportunidade a todos de assistirem.
 A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa se apresentará integrando a programação desse dia com belos números nos quais seus alunos e professores têm se empenhado o máximo para garantir um ótimo espetáculo a todos. Fique atento, às 12h a EEDMO subirá ao palco para apresentar três ballets, “Alegria Russa” (ensaiado por Silvana Andrade), “Mozart” (ensaiado por Amanda Peçanha e Victor Ciattei) e “Les Sylphides” (ensaiado por Marcia Faggioni, Teresa Augusta e Paulo Rodrigues).




Segue a programação completa:
9h30 - Banda dos Fuzileiros Navais tocando nas escadarias do Theatro.
10h15 - “Um espetáculo de operetas”, com a Academia de Ópera Bidu Sayão.
12h - EEDMO e mais dois solistas do TMRJ apresentando um pas de deux de Don Quixote.
Nos horários de 13:30, 14:00, 14:30 e 15:00 terão Visitas Guiadas também com entrada franca.
15h30 - Deborah Ribeiro, primeira solista do TMRJ, encenará no foyer do teatro, “A morte do cisne” e 17h30 apresentará novamente no Salão Assyrio.
16h00 - "OS PEQUENOS MOZART E AMADEUS"
16h30 - Marcio Gomes interpreta algumas canções populares da época do rádio, tangos e boleros.
E para fechar o dia de apresentações, às 20h a Orquestra Sinfônica, o Coro e o Ballet do Theatro apresentarão a cantata “Carmina Burana”. Com coreografia assinada por Rodrigo Negri, primeiro solista do TMRJ.
Contamos com a sua presença!

Gabrielle Santana e Isabela Luz (2º técnico)

terça-feira, 11 de julho de 2017

Escola Estadual de Dança Maria Olenewa - 90 Anos

90 Anos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa


No dia 2 de julho foram comemorados os 90 anos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, fundada em 11 de abril de 1927. A “festa” que encheu a casa, contou também com convidados especialíssimos e um programa repleto de significado na trajetória da Escola e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Assim que se abriram as cortinas, o diretor da Escola, Hélio Bejani, agradeceu a presença de todos e convidou ao palco figuras que construíram sua trajetória a partir da Escola de Dança Maria Olenewa, e que são peça essencial para o seu reconhecimento atual e ao longo do tempo. Ex-alunas; hoje professoras da Escola, integrantes do CBTMRJ e profissionais respeitadas se misturaram no palco com alunas da Escola, recebendo as devidas homenagens. Esse primeiro momento foi selado com o discurso de Eleonora Oliosi, formada pela Escola, tendo sido primeira bailarina do Corpo de Baile e a primeira brasileira a participar e receber premiação em um Concurso Internacional de Dança (Realizado em Varna-Bulgária). Em sua fala, destacou a relevância da instituição na sua formação como profissional.
Nosso 1° Ato prosseguiu com a apresentação de “Alegria Russa”, com coreografia de Silvana Andrade; e “Estudos de Dança”, coreografia de Dalal Achar composta especialmente para a Escola em 2012. As obras foram representadas por alunos dos níveis básicos até o primeiro técnico.
O 2° Ato teve um teor especial. Os últimos anos da Escola dançaram o ballet Les Sylphides, de Fokine, ensaiado por Teresa Augusta (ex-primeira BTMRJ), Márcia Fagionne (ex-solista do BTMRJ) e Paulo Rodrigues (ex-primeiro bailarino do BTMRJ). Ambos os ensaiadores e atuais professores da Escola já se apresentaram com esse ballet e estiveram bem próximos da última montagem feita pelo BTMRJ em 2015, realizada por Tatiana Leskova – Márcia, inclusive tendo sido assistente direta da mesma. A montagem da Escola ainda contou com a participação da primeira-bailarina Márcia Jaqueline e o solista Murilo Gabriel nos primeiros papéis (Pax de Deux). Em sua provável última apresentação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, partindo para o ballet de Salzburg na Áustria, Márcia Jaqueline que além primeira-bailarina é ex-aluna da EEDMO, deixou um depoimento em sua rede social:
“Estive em cena mais uma vez com minha escola do coração, foi emocionante para mim! (...). Vou levar para sempre o que a escola me ensinou de mais importante...Disciplina e respeito aos nossos mestres! Já estou com saudades”
Não foi a primeira vez que este ballet foi representado por alunas da Escola, mas como já dito, a relação existente é muito estreita, o que tornou a comemoração ainda mais emocionante e simbólica.  Na realidade, Les Sylphides tem um espaço muito importante dentro da história da Instituição: o ballet foi o primeiro a ser encenado pela antiga Escola de Bailados, em 19 de novembro de 1927 e fez parte também da primeira temporada de bailados (1937) da companhia profissional, oficializada em 1936. As duas montagens foram dirigidas pela própria Maria Olenewa. Mais atualmente outras montagens foram feitas para a Escola: Cleria Serrano (1960), Consuelo Rios (1978/79), Maria Luisa Noronha (1996) e Maria Vakrusheva (2011)
Como não é novidade, o período que atravessa o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Estado como um todo não é dos mais fáceis. As dificuldades são constantes, mas, mesmo assim, optou-se por oferecer a festa que a aniversariante merecia. Segundo Hélio Bejani, “barreiras estão sendo transpostas única e exclusivamente devido ao trabalho de uma equipe completamente dedicada e comprometida. ” A mobilização dos alunos, ex-alunos, docentes e todos os envolvidos tem sido extrema para tentar manter vivo o legado deixado por Maria Olenewa e o espetáculo do dia 2 é claramente resultado desse empenho.

O ballet que inaugurou um sonho em 1927 e depois em 1937, reinaugura agora uma nova fase que anseia por tempos melhores, sem perder a vontade de seguir adiante e a crença no poder transformador da arte. A Nonagenária ainda está cheia de vitalidade e ansiosa por mais aniversários...

Maria Luiza Patury ( 2° Tecnico )

domingo, 2 de julho de 2017

Les Sylphides através das gerações

Em diversos espetáculos já apresentados no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, podemos dar um grande destaque a todas as sylphides e poeta representados nele. A obra romântica Les Sylphides desenvolvida por Michel Fokine, primeiramente para os ballets russes, com música de Frédéric Chopin, tem uma grande importância para o ballet clássico e um valor inestimável para nossa casa.

Diante de várias tentativas de formar no Brasil uma escola de bailados, a bailarina Maria Olenewa, possuidora de muita determinação e persistência, lutou com garra e fundou em 11 de abril de 1927 a escola que hoje leva seu nome. A partir do produto desta escola, localizada na sala n° 70 do TMRJ, Olenewa apresentou no dia 19 de novembro do mesmo ano o 1° Grande Festival da Escola de Bailados. Agora, 90 anos depois, a EEDMO dançará a mesma composição realizada em sua primeira presença com o palco. 



                                       Programa de 19 de novembro de 1927                                                  

No ano de 1936 o Corpo de Baile do Theatro Municpal foi oficializado, sendo ele composto pelos bailarinos formados pela Escola. Então, em 1937 a Escola de Dança e Corpo de Baile realizaram a primeira temporada de bailados do Theatro Municipal sob direção de Maria Olenewa dançando também o ballet Les Sylphides. Sendo assim também o primeiro espetáculo de uma companhia profissional e nacional, já que antes, as temporadas líricas profissionais eram de estrangeiros. 


A Escola dançou esta obra com remontagens de Cleria Serrano (1960), Consuelo Rios (1978/1979), Maria Luisa Noronha (1996) e Maria Vakrusheva (2011).

No Corpo de Baile a remontadora de maior destaque é Tatiana Leskova (1979/1988/1989/1995/2004/2015), que na montagem de 2015 teve como assistente a professora da Escola Marcia Faggioni, que junto aos professores Paulo Rodrigues e Teresa Augusta, sob a direção de Hélio Bejani, prepararam as sylphides da Escola de 2017. Todos esses docentes já dançaram pelo Theatro Municipal o mesmo ballet.

Hoje, 2 de julho, mais uma vez pretendemos perpetuar esta belíssima história trazendo essa obra romântica para nosso palco. Esperamos você, nosso público, para nos prestigiar e comemorar conosco mais um ano da eterna Escola de Bailados do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.



Ensaio Geral


Diovana Piredda (2° Técnico)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A história de “Les Sylphides”


Les Sylphides - TMRJ

Para entendermos a história de “Les Sylphides” precisamos voltar a 1909, para a estreia dos Ballets Russes de Diaghilev. Em 2 de junho durante a primeira temporada da companhia criada pelo empresário Serguei Diaghilev, acontece no Teatro Châtelet a estréia desse ballet no formato que conhecemos hoje, apresentado por Anna Pavlova, Tamara Karsavina, Vaslav Nijinsky e Alexandra Baldina.

Inspirado em obras do músico Frédéric Chopin, Michael Fokine concebe essa fantasia de evocação romântica, chamada inicialmente Chopiniana e rebatizada por Diaghilev como “Les Sylphides” em homenagem ao primeiro ballet a ser dançado sobre as pontas e grande marco do ballet romântico: “La Sylphide”, criado por Filippo Taglioni para sua filha Marie Taglioni.

“Les Sylphides” é um ballet de um ato que não possui enredo e tem como cenário um bosque povoado de etéreas sílfides que dançam em torno de um poeta, usando inclusive o mesmo modelo de tutu desenhado por Lami para a Taglioni em La Sylphide.

Mas apesar de tantas referências ao glorioso passado do ballet francês, “Les Sylphides” teve também inovação de movimentos, sobretudo de braços, resultado da influência que Isadora Duncan (considerada precursora do ballet moderno) exercera em Fokine durante sua temporada em São Petersburgo.

A obra é considerada maravilhosa sob vários aspectos, mas principalmente pela absoluta unidade da atmosfera, apesar da música ser feita de composições independentes entre si. As obras de Chopin que servem de base ao balé são: Prelúdio, Op.28 nº 7; Noturno, Op.32 nº 2; Valsa, Op.70 nº 1; Mazurka, Op.33 nº 2; Valsa, Op.64 nº 2; e Grande Valsa Brilhante, Op.18.


Les Sylphides. Ao centro Madeleine Rosay, Yuco Lindberg e Marila Gremmo.

 “Les Sylphides” foi o primeiro espetáculo realizado pela Escola Estadual de Dança Maria Olenewa em 19 de novembro de 1927, é uma parte importante da nossa história e esse ano, ele será apresentado no espetáculo em comemoração ao aniversário de 90 anos da escola.


Julia Xavier Pereira (2° Técnico)

quinta-feira, 23 de março de 2017

Escola Estadual de Dança Maria Olenewa - 90 Anos
Formação de Excelência 

Coordenador administrativo - João Carvalho 
Diretor - Hélio Bejani








sexta-feira, 10 de março de 2017

Atenção

Mudança no horário da turma 2° Técnico. A disciplina Saúde e Dança ministrada pelo prof. Dr. Fernando Zikan passará ser oferecida ás quintas feiras ás 17 horas.

Sendo assim, o horário de quinta-feira da turma será:
  • 14:30 - Técnica de Ballet
  • 16:00 - Técnica de Pontas
  • 17:00 - Saúde e Dança
  • 19:00 - História da Dança 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher

Misty Copeland ( Primeira bailarina do ABT )
Você pode ser o que quiser: bailarina, professora, advogada, empresária, dona de casa, até jogadora de futebol mas por trás de toda delicada mulher existe uma grande batalhadora, sonhadora que luta por tudo que quer, ou seja, ser mulher é ser mais forte do que os olhos podem ver. É ter no coração lugar para todos os sonhos do mundo.

Feliz dia internacional da mulher de toda equipe Tour En L'Air.


- Lucas Neto Morais ( 1° Técnico )

segunda-feira, 6 de março de 2017

domingo, 5 de março de 2017

Ano novo, vida nova.

EEDMO. Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Desde sua criação tem sido a escola com mais renome do país em relação a formação de bailarinos, seja para a dança brasileira ou para a dança no exterior. Lógico que também ajuda na formação para todos os outros ramos de profissões que existem. Uma escola de dança não forma somente bailarinos, forma também pessoas melhores e profissionais responsáveis. Este ano, completando seu nonagésimo aniversário permanece com suas tradições, conservando-as para que continue sendo tão reconhecida no Brasil inteiro.

Novo ano entrando juntamente a nova direção. Maria Luisa Noronha que esteve 29 anos a frente dessa escola passa seu cargo para Helio Bejani que traz junto a si novidades para a escola, dando um toque especial. A renovação no currículo é algo muito notável, podemos citar a inserção de aulas de repertório para os níveis técnicos com as professoras Cristiane Quintan e Teresa Augusta mais as aulas de saúde e dança com Fernando Zikan também é uma inovação. Os alunos mal podem esperar para conhecer essa nova rotina. Com a adição dessas matérias, na grade curricular também existe aulas de ballet clássico, música, dança caráter, comportamento e atitude profissional na dança, terminologia, história da dança, "pas de deux", contemporâneo, composição e improvisação e técnicas de ponta separadas das aulas de ballet clássico, dando total atenção a essa técnica tão importante na vida de uma bailarina.




Apesar de todas essas diversas implantações, a escola conta com a experiência das professoras Luciana Bogdanich, Jacy Jambay e Beth Oliosi que mesmo já aposentadas, com a mesma perseverança e dedicação, são a grande ponte no que se diz respeito a preservação da tradição, aprimorando este currículo já que são profissionais essenciais dentro de uma formação completa, assim como todo corpo docente.

Com uma semana de audições (13 a 17 de fevereiro), é possível definir quem são os novos alunos, com as turmas já formadas o que resta é aguardar o muito esperado início das aulas. Com um quadro amplo de professores e muitas aulas vindo por aí, todos estão contando os dias para dar início a esse ano. Sendo assim, as expectativas para esse ano letivo são positivas e, com certeza, serão de máxima importância para todos os alunos que estarão em evolução constante

Tabata Salles - 2º técnico

quinta-feira, 2 de março de 2017

COMUNICADO IMPORTANTE

A direção da  Escola Estadual de Dança Maria Olenewa juntamente com a equipe Tour en'Lair comunica todos os pais e responsáveis para a reunião de inicio de ano que, de acordo com nosso calendário, se realizará no dia 6 de março, segunda feira, às 18 horas na sala Mário Tavares. É de fundamental importância a presença de todos os responsáveis, pois o vínculo entre pais e escola só se fortalece com o engajamento e colaboração de todos. Contamos com sua presença !

domingo, 26 de fevereiro de 2017

O Ballet no carnaval

Sexta-feira, dia 24/02, demos início a um grande evento de importância nacional, o Carnaval. Com essa festa, que envolve muito a arte, bailarinos e coreógrafos têm a possibilidade de participar dentro de uma nova linha de trabalho, revelando o quanto a expressão por meio da dança pode ser versátil.

Comissão de frente do Salgueiro em 2017

Muitos profissionais têm a oportunidade de fazer parte dessa festa na avenida, entre eles podemos destacar os nomes que atraem maior atenção na dança brasileira, como, o atual diretor da Escola Estadual de Danças Maria Olenewa, Hélio Bejani, coreógrafo da comissão de frente do Salgueiro, Claudia Mota, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, Priscilla Mota e Rodrigo Negri, responsáveis pela comissão de frente da Acadêmicos do Grande Rio, Sergio Lobato, como coreógrafo da São Clemente, Marcelo Misailidis, comandante da comissão de frente da Beija-Flor de Nilópolis, e vários outros profissionais que trabalham em setores como ensaiadores de mestre sala e porta bandeira ou em alas coreografadas.

Priscilla Mota e Rodrigo Negri

Além desses, outros profissionais também fazem parte dos desfiles, como os bailarinos do Corpo de Baile do TMRJ, e inclusive alunos e ex alunos da EEDMO, entre eles temos Kelly Machado (ex aluna) desfilando pela Mangueira, Felipe Viana (aluno do 2° técnico) pela Imperatriz, Isabela Delfim (ex aluna), pela São Clemente, Raphael Cindra (aluno do 1° técnico) pela Unidos da Tijuca.

Claudia Mota, Felipe Viana e comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, foto do Instagram oficial de Claudia Mota

O ballet clássico e o Carnaval podem até não parecer próximos, mas são os pequenos detalhes que mostram a proximidade. Sem os bailarinos coreógrafos muitas escolas ficariam sem boas danças, e sem o Carnaval muitos bailarinos deixariam de ter outras oportunidades.



Maria Fernanda (1° Técnico)
Juan Menezes (3° Técnico)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Iniciaram as matrículas dos candidatos aprovados

Maria Fernanda Antunes ( Formanda 2017 )

Iniciaram as matrículas dos candidatos aprovados no exame de seleção.
A equipe do tour está ansiosa para conhece-los.. sejam bem vindos a mais importante Escola de Dança do País.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Instruções de matrícula para novos alunos


 A secretaria da Escola Estadual de dança Maria Olenewa estará aberta para atender os novos alunos para efetuarem suas matriculas no período das 9  às 16 horas. 
Lembramos que no ato da matricula os responsáveis pelos alunos menores de idade deverão comparecer a escola:
Para efetuar a matrícula será necessário trazer:



  • Pasta preta C/Elástico (De PAPELÃO)

  • 1 Etiqueta branca colante (Com o nome do aluno)


  • Taxa de matrícula : R$ 150,00 Reais  



    sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

    RELAÇÃO DE APROVADOS

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 13/02/2017 – Preliminar

    10:00 Horas
    01: Carolina Goossens Garcia
    02: Ana Luiza Pontes da Rocha
    06: Raissa Barboza Doppelreiter
    08: Melissa Oliveira da Silva
    09: Maria Cecilia Kern Couto
    12: Ana Maria Clara Afonso Rosa
    16: Julia Vitoria dos Santos Pequeno
    17: Luiza Poppe Taborda
    18: André Paulo Oliveira da Silva

    11:00 Horas
    01: Luiza Turano Torrão
    03: Paolina Giuditta Veras D’Itria
    04: Bruna Cadinelli Mattioli
    11: Nicole de Souza Gullo
    14: Laura Carvalho da Silva
    15: Julia Garrido Pereira Cardozo
    17: Yasmin de Brito Pinho

    18: Mariana Morais Capilé de Castro

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 13/02/2017 – Preliminar

    14:00 Horas
    02: Maria Luisa Ribeiro Caetano
    07: Alanis Mirelle Gonçalves Barreto
    13: Manuella da Silva Sousa
    14: Rafaela Varela Carvalho
    15: Ana Luiza Ferreira Azer
    17: Barbara de Oliveira Serra
    18: Ana Alice Fonseca Machado
    20: Maria Eduarda da Silva Macedo
    21: Fernanda Iza Chagas Cardoso

    15:00 Horas
    05: Gabriela Marçal Leitão
    06: Gabriele Gonzaga da Silva
    07: Julia Dias Mota
    08: Katia Cerqueira de Andrade da Costa
    14: Ana Beatriz Lopes Azeredo dos Santos
    16: Lívia Hannesch Moreira Pessoa

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 13/02/2017 – Preliminar

    16:00 Horas
    02: Clara Thomaz Canuto Mendonça
    07: Catarina Ganzalez Kozlowiski
    10: Luisa Braga dos Santos Silva
    11: Gabrielle Chagas Camilo
    12: Giullia Andrade Cavalcanti
    18: Sarah Cristine dos Santos Nascimento
    19: Gabriele Pestana Medeiros Santos

    17:00 Horas
    06: Maria Clara de Andrade Domingues Pereira
    07: Maria Cecilia de Sant’Anna Ferreira
    09: Daysi Anna Rodrigues Silva
    11: Sophia Valuche Pinheiro Santos
    16: Sophia Cristina Barros Antunes Zucarino
    17: Maria Isabel Guimarães Firmino

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 14/02/2017 – 1° e  2° Básico


    10:00 Horas (1° Básico)
    02: Julia Tucci do Nascimento
    04: Maria Clara de Castro Nascimento Silva de Mattos (APROVADA PARA O PRELIMINAR)
    10: Ana Clara Maciel Dantas Milck
    12: Vitoria Barros Viveiros Benevento Despinoy
    16: Rayane Vitoria Daniel Benevides
    15: Morgana dos Santos de Sá
    17: Manuela Barreto Begni
    18: Beatriz Côrtes Durão


    11:00 Horas (1° Básico)
    05: Ana Carolina Mendes Carneiro de Lima
    06: Luana Erthal Henrrique de Andrade
    13: Eduarda de Carvalho Reys


    14:00 Horas (1° Básico)
    09: Márcia Beatriz Gomes da Silva
    13: Ana Beatriz Andrade Falcão
    18: Giovana Ataide Percourt Caetano
    19: Rhayra Rodrigues Eugenio

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 14/02/2017 – 1° e  2° Básico


    15:00 Horas (2° Básico)
    05: Evellin Martiniano de Lima (APROVADA PARA 1° BÁSICO)
    15: Manuela da Silva Xavier
    17: Carolina Barretto Castro


    16:00 Horas (2° Básico)
    01: Isabela Maia Vilhena
    14: Ana Leticia Fonseca da Silva Gonçalves (APROVADA PARA 1° BÁSICO)


    17:00 Horas (1° Básico)
    19: Lara Côrtes Doherty (APROVADA PARA O PRELIMINAR)

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 15/02/2017 – 1° e 2° Médio

    10:00 Horas (1° Médio)
    13: Isabela Ferreira da Silva

    11:15 Horas (1° Médio)
    NÃO HOUVE APROVAÇÃO

    14:00 Horas (2° Médio)
    03: Mariana Silva da Fonseca (APROVADA PARA 1° MÉDIO)
    07: Elisa Toledo Ferreira Silva (APROVADA PARA 3° MÉDIO)

    15:15 Horas (2° Médio)
    NÃO HOUVE APROVAÇÃO

    RELAÇÃO DE APROVADOS
    Dia 16/02/2017 – 3° Médio, Rapazes, 1° Técnico

    10:00 Horas (3° Médio)
    NÃO HOUVE APROVAÇÃO

    11:15 Horas (RAPAZES)
    01: Áthila Muniz Pereira Rodrigues
    03: Kennedy Wagner dos Santos Silva
    04: Pedro Domingos Moreira de Souza
    05: Gabriel de Araújo Feliciano
    06: Gabriel Marinho Melo
    07: Romilton Santana de Lima
    09: Luiz Lopes da Silva Junior
    12: Emanuel Rodrigues de Souza

    14:00 Horas (1° Técnico)
    05: Marina de Oliveira Tessarin

    15:15 Horas (1° Técnico)
    NÃO HOUVE APROVAÇÃO

    16:30 Horas (1° Técnico)
    NÃO HOUVE APROVAÇÃO