terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O Bailarino e sua Alimentação.

O Bailarino e sua Alimentação



      O bailarino é, ao mesmo tempo, um artista e um atleta. Para que seu desempenho seja otimizado, é fundamental ter cuidados com a saúde, tanto do corpo, quanto da mente. Ter consciência de si mesmo é muito importante. Assim, podem ser evitadas lesões e doenças e obtidas melhoras no trabalho. E ter uma alimentação adequada é um dos fatores que contribuem para um melhor rendimento.

      Entre os benefícios de uma dieta equilibrada estão: suprimento das necessidades energéticas e nutricionais diárias, maior rapidez na recuperação do cansaço físico, redução da ação de radicais livres, o que previne o câncer e retarda o envelhecimento, fortalecimento do sistema imunológico e prevenção da hipoglicemia, de câimbras e da perda de massa magra.
 
     A alimentação ideal é aquela na qual há uma proporção correta entre carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais. Essa proporção depende do peso, idade, intensidade e freqüência do exercício, entre outros fatores. Além disso, a alimentação em intervalos regulares mantém um bom ritmo metabólico, o que evita o acúmulo de gorduras pelo corpo. Para que o equilíbrio seja encontrado, é importante um trabalho individual, com acompanhamento de médico ou nutricionista. Atletas, por exemplo, obtêm maior aproveitamento dos nutrientes se seguirem certas orientações.  Alguns cuidados devem ser tomados antes do exercício. O principal é não realizar atividades físicas em jejum, o que pode acarretar perda de massa magra, elevação da glicemia e estoque de gordura, pois o corpo se previne para os momentos de fome. É recomendável a ingestão de alimentos ricos em carboidratos de baixo a moderado índice glicêmico (demoram mais a ser absorvidos e sofrem certos processos que aumentam sua capacidade de fornecer energia). Assim, frutas como maçã e pera, além de pães (de preferência com uma mistura de farinha branca e integral), torradas e sucos naturais podem ser consumidos antes da prática.
 
     Se o exercício for de longa duração (mais de uma hora), recomenda-se a ingestão de carboidratos durante o mesmo, para evitar a perda de rendimento. Ela pode vir na forma de bebidas carboidratadas, que devem ser ricas, também, em eletrólitos, como sódio e potássio, perdidos com a atividade física.
      
      Após o exercício, recomenda-se ingerir, o quanto antes, alimentos com o índice glicêmico mais alto, que fornecem energia para o corpo rapidamente, ajudando-o a repor estoques de glicogênio e a se recuperar do cansaço físico. Pão branco, arroz, mel, sucos, frutas como melancia e banana encontram-se nessa categoria. Além disso, deve-se associar a estes carboidratos fontes de proteínas como peito de frango, atum, queijos, peito de peru. Outro fator importante é a hidratação, que deve ser realizada antes, durante e após a atividade física. O ideal é ingerir 200 a 400 ml de água, de meia a uma hora antes do exercício. Durante a prática, deve-se manter a hidratação realizada continuamente, em pequenos goles (de água ou bebidas carboidratadas). Após o exercício, deve-se ingerir mais água.
 
      É bom lembrar também que reduzir quantidades não é o que leva ao emagrecimento. A redução calórica pode trazer sintomas como falta de disposição, desânimo, visão turva e cansaço. O certo é se alimentar em quantidade e em qualidade adequadas. São grandes os benefícios trazidos por uma alimentação balanceada. Invista nela para garantir mais disposição e um melhor rendimento.

IG – Índice Glicêmico: 


Alto índice glicêmico = maior que 85
Moderado índice glicêmico = de 60 a 85
Baixo índice glicêmico = menor que 60


Mariana Pimenta - Formanda 2013. Repostagem e Adaptaçõe: Felipe Viana - 1° Técnico.

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